Terminal Intermodal supera expectativas e dobra operação em dois meses
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Em pouco mais de dois meses, as operações do Terminal Intermodal de Jundiaí dobraram, passando de 5 trens em dezembro para 12, em fevereiro. No mesmo período, a Contrail Logística, responsável pelo terminal, que começou com um cliente, a LG Eletronics, ganhou no último mês três novos parceiros de Jundiaí e Região: Amcor, empresa de embalagens, e GL Foods e Mavalério, ambas do setor alimentício. Segundo levantamento da MRS Logística, que opera o terminal, desde que entrou em operação, foram movimentados 1.122 contêineres em 22 trens que partiram para a exportação ou que chegaram para abastecer as empresas de Jundiaí e Região. O terminal tem capacidade para o transporte de 70 mil contêineres por ano.
Os números vêm superando as expectativas. “Quando lançamos um terminal desse tipo, naturalmente, trabalhamos com um período de maturação das operações, afinal de contas, nem todos os players da região conhecem as vantagens que a ferrovia pode oferecer à sua cadeia logística. Mas esse terminal nos surpreendeu de forma muito positiva”, afirma Guilherme Alvisi, gerente-geral de Negócios da MRS, citando como vantagens custo inferior ao do transporte rodoviário, segurança operacional e da carga, “além de ser um modal menos poluente”. Executivo da Contrail, Rodrigo Paixão destaca que já se reuniu com mais de 100 empresas da Região interessadas em visitar o terminal. “O novo modal de Jundiaí está sendo muito bem recebido. O volume que estamos operando é maior que o prevista. Já estamos com dez clientes ativos. A ferrovia tem se mostrado bastante viável para a Região. Por isso, temos uma expectativa bastante alta”, afirma.
O executivo destaca ainda que o tempo de percurso entre o terminal e o porto de Santos também tem sido menor que o previsto. O trem, operado pela MRS, tem levado 16 horas para realizar o trajeto, bem abaixo do tempo estimado inicialmente de 24 horas. Segundo Paixão, outro ponto importante para a alavancagem dos volumes no terminal é a parceria da Contrail com os principais armadores de cabotagem (navegação doméstica) e longo curso (internacional) que escalam navios no porto de Santos. “Com isto, é possível reaproveitar os contêineres de importação e cabotagem oriundos do porto de Santos e retorná-los com cargas de exportação, tornando assim a logística muito mais eficiente para os clientes e armadores”, destaca.
Fonte – Jornal de Jundiaí