OPERADORES QUEREM ASSINAR LOGO OS ADITIVOS

OPERADORES QUEREM ASSINAR LOGO OS ADITIVOS

OPERADORES QUEREM ASSINAR LOGO OS ADITIVOS

Notícias

Os operadores portuários querem assinar logo os aditivos contratuais autorizados pelo decreto dos portos (9.048/17). A ideia levantada pelas empresas do setor com o Ministério dos Transportes é fazer a adaptação dos contratos com “cláusulas condicionantes” sobre a vigência dos artigos que foram objeto de medida cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU), segundo apurou o Valor. Dessa forma, os empresários pretendem ter os aditivos já firmados e ficarem menos sujeitos a uma decisão contrária do tribunal. Por enquanto, o órgão de controle tem dúvidas sobre três pontos do decreto: a possibilidade de extensão dos contratos para até 70 anos, a legalidade de investimentos fora da área arrendada e eventuais mudanças da área explorada. No entendimento jurídico dos donos de terminais, o TCU não impediria exatamente a assinatura dos aditivos, mas apenas a validade desses três pontos. Sem comentar especificamente sobre essa possibilidade, o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), José Di Bella Filho, afirma que o tribunal de contas não apontou “ilegalidade” no decreto dos portos. O que houve, ressalta Di Bella, foi uma indicação de três itens para análise com maior cuidado. Para ele, só não se pode fazer uma leitura político-policial de um ato normativo que serve para destravar investimentos bilionários em todo o setor. “Me causa estranheza o TCU vincular uma análise estritamente técnica a investigações que têm cunho político”, disse o executivo, ao ser informado de que o órgão de controle só deve voltar ao assunto quando forem concluídas as investigações sobre a relação do presidente Michel Temer com os portos.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) verificou um crescimento de 8,3% da movimentação de cargas portuárias no ano passado. O volume de cargas por contêineres costuma ter uma elasticidade de 2,7 a 3 vezes a variação do PIB. Por isso, Di Bella acredita que haverá um aumento perto de 9% em 2018. Isso tudo mostra a necessidade de novos investimentos nos terminais para evitar que eles se convertam em gargalos logísticos. “O decreto não é um fim em si mesmo para o setor portuário. O que queremos é um horizonte de longo prazo e de segurança jurídica. O decreto é apenas uma ferramenta para que isso ocorra”, acrescenta o presidente da ABTP. De acordo com ele, adiantando-se aos trabalhos de implementação efetiva do decreto, a diretoria da Antaq já discute com o setor mudanças em cinco resoluções da agência. Para as alterações, em todas, há a necessidade de audiências públicas.

Fonte: Valor Econômico

Posts Relacionados

ANUT faz reunião com VALE/VLI

26/05/2023

Notícias

ANUT faz reunião com VALE/VLI

Executivos ANUT e diversos associados fizeram hoje (26/maio) reunião com a VALE sobre Estrada de Ferro Vitória a Minas.

Saiba mais
ANUT realiza reunião com DNIT

25/05/2023

Notícias

ANUT realiza reunião com DNIT

Foi realizada hoje (25/maio) reunião com DNIT para tratar da BR 381/MG, dado o precário estado geral da via e a proximidade do próximo período de chuvas.

Saiba mais
ANUT realiza 6ª reunião do GT Painel Logístico

25/05/2023

Notícias

ANUT realiza 6ª reunião do GT Painel Logístico

Foi realizada no último 23/maio, a 6ª reunião do GT Painel Logístico, com participação de 20 associados representando 11 associados. A próxima reunião do Grupo está agendada para 20/junho.

Saiba mais